quinta-feira, 15 de julho de 2010

Algumas questões para pensar enquanto trabalho...

O reitor da USP conseguiu se formar em 04 cursos na universidade pública e gratuita.

Aposentou-se com o alto salário de um desembargador federal aos 48 anos de idade.

Além da aposentadoria, recebe o salário de Professor Titular da USP, mais a verba de representação correspondente ao maior cargo da Universidade e mais diárias de R$ 330,00.

Não satisfeito, ele deu a si mesmo um reajuste salarial 6% maior que o nosso.

E um cara desses pode acreditar que tem moral para ir a público nos difamar e dizer que somos privilegiados?

O salário mínimo, necessário para a manutenção das necessidades básicas de uma família com quatro pessoas, calculado e atualizado nas últimas décadas pelo DIEESE, está hoje próximo de R$ 2.200,00. E o reitor da USP vai ao programa Roda Viva dizer que a média salarial mais baixa da USP é de R$ 1.240,00. E que essa é a faixa onde estão os trabalhadores que ela chama de "sem qualquer qualificação, que no mercado receberiam em média R$ 600,00".

É possível tolerar um absurdo desses? O reitor acha que quem ganha metade do necessário para viver ganha muito, porque tem gente ganhando só uma quarta parte do necessário.

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